Mão Santa manterá programa Cívico-Militar na escola Roland Jacob

Em reunião com a diretoria da Escola Municipal Cívico-Militar Roland Jacob, o prefeito Francisco de Assis de Moraes Souza, Mão Santa, assegurou o funcionamento do modelo educacional implantado no centro de ensino.

A medida se dá após o Ministério da Educação iniciar o processo de desmobilização do quadro de militares das Forças Armadas que atuam nas Escolas Cívico-Militares no Brasil.

O prefeito Mão Santa assegurou o pleno funcionamento da Escola Municipal Cívico-Militar Roland Jacob, da manutenção do quadro de militares que coordenam o programa educacional e das demais diretrizes que contemplam o sistema de parceria entre o Ministério da Educação e Ministério da Defesa implantado em muitas escolas em todo o Brasil.

A ação do prefeito Mão Santa garante o pleno funcionamento do ano letivo de 2023 na Escola Municipal Cívico-Militar Roland Jacob, por entender que a metodologia utilizada no centro de ensino é de grande importância porque melhora a disciplina, fortalece valores morais, e ajuda a formar cidadãos éticos e preparados para a vida.

A diretora Jaira Gardênia agradeceu o apoio e atenção do prefeito Mão Santa para manter o pleno funcionamento da Escola Municipal Cívico-Militar Roland Jacob, sem nenhum prejuízo ao ensinamento repassado aos alunos e ao formato educacional adotado no centro de ensino.

Governo federal vai encerrar programa de escolas cívico-militares

O governo federal vai encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, o Pecim. A informação veio num comunicado do Ministério da Educação enviado esta semana para os estados e o Distrito Federal.

De acordo com o MEC, será feita uma transição cuidadosa das atividades para não comprometer o dia a dia das escolas. O programa era a principal bandeira do governo de Jair Bolsonaro para a educação.

Por meio de um parceria entre o MEC e o Ministério da Defesa, militares da reserva atuam na gestão escolar e educacional. O programa foi alvo de elogios e também de críticas, além de denúncias de abusos de militares nas escolas.

Desde o início do governo Lula, a equipe do MEC estuda como finalizar o Pecim sem prejudicar as escolas participantes. O comunicado do Ministério diz que será iniciado um processo de desmobilização do pessoal das Forças Armadas. E que medidas graduais para o encerramento do ano letivo, dentro da normalidade escolar, serão tomadas.

Segundo o MEC, 216 escolas aderiram ao modelo nas cinco regiões do país.

Fontes: Supcom e Agência Brasil