O governador Rafael Fonteles (PT) informou, nesta quarta-feira (23), que haverá capacitações para que mais empregos sejam gerados de forma direta e indireta no entorno do Porto de Luís Correia, no litoral do Piauí. A previsão é de geração de “milhares” de oportunidades de trabalho, segundo ele.
A obra é um marco histórico para a região e visa expandir o desenvolvimento econômico não só do litoral, mas de todo o Piauí. Em maio, o governador assinou a ordem de serviço no canteiro de obras do cais do terminal pesqueiro do Porto de Luís Correia, retomando as obras do projeto idealizado há mais de 60 anos.
“É um momento histórico para o Piauí. Teremos um porto com calado médio de oito metros, sendo sete metros na maré baixa, nove metros na maré alta, o que já permite o funcionamento do terminal pesqueiro e também a navegação de cabotagem, ou seja, já é um primeiro passo importante para gente ter mercadoria saindo e chegando diretamente do Porto Luís Correia”, afirmou Rafael Fonteles.
Geração de emprego
O terminal pesqueiro é uma das etapas mais aguardadas do Porto. De acordo com o governador, o porto será industrial-pesqueiro, ou seja, além de gerar empregos em uma cadeia produtiva de pesca que já existe, prevê a geração de empregos diretos e indiretos no setor industrial.
“Nós estamos com muito otimismo em uma indústria de conservas que ficará ao lado do cais. Assim, seria um porto industrial-pesqueiro, que vai gerar milhares de empregos diretos e indiretos em uma cadeia produtiva da pesca que já existe. Essa cadeia será melhor capacitada, melhor profissionalizada, vai gerar mais renda para aquelas famílias, vai gerar novos empregos industriais, o que vai ter um impacto muito relevante na planície litorânea do estado do Piauí”, salientou o governador.
Projetos futuros
Os planos futuros incluem a expansão do calado médio para 14 metros, transformando o Porto de Luís Correia em uma instalação de grande porte. Isso permitirá a movimentação de cargas mais diversificadas, incluindo grãos e fertilizantes, reduzindo a dependência de portos em estados vizinhos, como o porto de Itaqui no Maranhão.
“O Piauí é um estado exportador especialmente de grãos, e possivelmente de minérios. Nós temos o ferro em Piripiri, o ferro em Paulistana, o níquel em Capitão Gervásio Oliveira que já é uma realidade. Então, esse passo é, na minha visão um divisor de águas para o desenvolvimento econômico do Piauí”, pontuou.
Fonte: G1 PI
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