A Secretaria da Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada), por meio da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi), está realizando um estudo soroepidemiológico para febre aftosa no Piauí. Foram coletadas 587 amostras de soro sanguíneo em 85 propriedades rurais do estado, distribuídas em 65 municípios. A ação começou no início deste mês e em apenas 24 dias foi concluída.
A segunda remessa das amostras será enviada, nesta quinta-feira (2), para análise no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária, em Belém do Pará (LFDA- PA). De acordo com o cronograma de ações, todas as etapas do estudo devem ser finalizadas até o mês de julho.
O estudo concentra-se na vigilância sorológica especificamente nos estados do Piauí, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará e Roraima, que compõem a área 3, e visa subsidiar a expansão da área do território nacional reconhecida como livre de febre aftosa, onde a vacinação não é praticada.
“A coleta de soro sanguíneo é uma das etapas mais importantes para que o estado seja reconhecido internacionalmente como zona livre da doença sem vacinação pela Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA)”, explicou Simone Pereira, coordenadora do Programa Estadual de Vigilância para Febre Aftosa, acrescentando que foram colhidas amostras de bovinos de 6 a 24 meses e feita a realização de inspeções clínicas, além da conferência de rebanho.
Essa sorologia servirá como base do estudo coordenado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), para comprovar que não existe a circulação do vírus da febre aftosa nessas regiões. “A metodologia utilizada e os resultados obtidos irão compor o relatório que será enviado à Organização Mundial de Saúde Animal. A seleção das propriedades foi feita por amostragem, e no Piauí ocorreu em 85 propriedades. Esse valor, se somará ao de outros estados do país, que também pleiteiam a mudança de status, no total, chegará a 333 estabelecimentos rurais nesta área”, concluiu Simone.
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