Ministro anuncia assinatura de decreto para construção da hidrovia do Rio Parnaíba

Durante visita ao Piauí para participar da solenidade de entrega das obras de ampliação do Aeroporto de Teresina, o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou a assinatura do decreto que vai autorizar a construção da Hidrovia do Rio Parnaíba. Esta será a primeira hidrovia do Piauí e o documento que dará o pontapé inicial para sua execução deverá ser assinado ainda este ano.

O anúncio foi feito ao lado do governador Rafael Fonteles (PT) na manhã desta segunda(16) durante a entrega das obras no aeroporto da capital. Vale lembrar que no último dia 26 de novembro, o Plano Estadual de Recursos Hídricos do Piauí (PERH-PI) foi atualizado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Semarh) após 14 anos e um dos pontos de que trata o projeto é justamente sobre a viabilização da navegabilidade do Rio Parnaíba para passageiros e cargas.

O ministro Silvio Costa declarou a importância da obra, que deve interligar o Piauí aos Estados do Ceará e do Maranhão além de abranger a área de pelo menos 54 municípios. “Esta será a primeira concessão hidroviária do Estado do Piauí e vai ligar com o Porto do Itaqui [no Maranhão] e com o Arco Norte do Centro do Brasil e isso vai ser fundamental não só para canais líquidos, mas também para canais sólidos e vai ajudar muito o escoamento da produção”, explicou Silvio Costa.

O Arco Norte a que se refere o ministro é um plano estratégico que abrange os postos dos Estados do Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Maranhão. A região é fundamental para o escoamento de grãos do Mato Grosso e o principal objetivo do Governo Federal é integrar os portos e as estações de transbordo destes estados para fomentar a exportação pelo Arco Norte.

Em sua fala, o ministro Silvio Costa mencionou ainda que o foco é o desenvolvimento do Piauí tanto econômico, quanto social, e que o Governo do Estado está de portas abertas junto ao Governo Federal para contar com o apoio e pedir ações e investimentos para o Piauí.

Fonte: O Dia