A Agespisa está executando interligações na rede de abastecimento de água de Parnaíba com o objetivo de garantir mais eficiência ao serviço prestado à população da cidade litorânea. O investimento é de R$ 2,2 milhões, com recursos do Governo do Estado e da própria Agespisa.
Estão sendo interligadas as novas tubulações em PVC, mais resistentes e duráveis, em substituição às redes antigas de cimento amianto. No total, são 12.258 metros de novas tubulações. A ação vai reduzir a ocorrência de vazamentos, que provocam interrupções no abastecimento e perdas de água. Outra frente de trabalho se concentra na instalação de 3.103 ligações domiciliares.
Para executar os serviços, são necessárias interrupções programadas no fornecimento de água e a empresa tem informado, com antecedência, aos moradores dos bairros atingidos. Na última terça-feira (16), os trabalhos foram realizados nas ruas Monsenhor Joaquim Lopes e Alcenor Candeira, no bairro Nossa Senhora do Carmo.
Uma parte significativa das interligações está prevista para ser executada durante o final de noite e madrugada, no intuito de causar menos transtornos à população.
“Com essa obra, a empresa vai melhorar o fornecimento de água em parte expressiva da cidade, garantindo abastecimento regular. Menos vazamentos na rede de distribuição representam menos falta de água, visto que haverá redução das paralisações para corrigir esse tipo de problema”, destaca o presidente da Agespisa, José Santana.
Ele ressalta ainda que a empresa espera contar com a compreensão da população durante a execução da obra. “Sabemos que esse tipo de serviço causa transtornos, mas é importante lembrar que os resultados vão compensar os inconvenientes temporários. Essa obra é imprescindível para melhorar a oferta de água e sanar dificuldades de abastecimento”, afirma.
Definição de reajuste na tarifa de água é adiada por ausência de parecer da PGE-PI
A reunião do Conselho Diretor da Agência de Regulação dos Serviços Públicos do Piauí (Agrespi), para a definição do reajuste da tarifa de água da Agespisa, foi remarcada devido à ausência de um parecer jurídico da Procuradoria-Geral do Estado (PGE-PI). O encontro estava marcado para esta terça-feira (16).
Em nota, a Agrespi informou que a nova data da reunião está prevista para o dia 23 de janeiro. “A reunião foi adiada até que a PGE se manifeste nesse processo. A retomada da pauta está marcada para dia 23, com a reunião do Conselho”, informou.
O procurador-geral do Estado, Francisco Pierot, disse que os aspectos jurídicos quanto ao aumento da tarifa de água, estipulada em 13,24%, ainda estão sob análise da PGE. Entretanto, ainda não há previsão para a apresentação de um parecer à empresa Agespisa.
“Vamos analisar a consulta feita pela própria Agrespi sobre os aspectos jurídicos, porque a Agrespi é o órgão técnico para definir a questão técnico-econômico. Então, a procuradoria vai a fazer apenas a análise jurídica desse reajuste. Vamos nos debruçar sobre a matéria e responder a tempo à Agência Reguladora”, informou.
O governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT-PI), reconheceu a necessidade de aumento tarifário em virtude do reajuste na conta de energia elétricas nos estados. O Chefe do Executivo ressaltou que a decisão final cabe à Agrespi.
“Obviamente, o reajuste da energia elétrica feito por mais de 14% e um dos principais insumos para o tratamento da água é a energia, gera uma pressão sobre a tarifa de água. Claro que os técnicos vão discutir qual é o peso de cada um dos fatores que geraram o aumento dos custos para gerar um aumento da tarifa. É um processo técnico, que será conduzido pela Agência Reguladora”, disse.
A tarifa de água em 155 municípios e 22 povoados do Piauí, atendidos pela Agespisa, pode sofrer reajuste de até 13,24%. O aumento no valor cobrado pelo serviço de abastecimento de água e coleta de esgoto é analisado com base nos reajustes do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), da energia elétrica e nos produtos químicos utilizados no processo de purificação da água.
Após a efetivação do novo índice, a Agespisa tem até 30 dias para efetivar o reajuste após publicação no Diário Oficial do Estado. O aumento é regido pela Lei n° 14.016, do novo marco regulatório do saneamento básico, que garante o reajuste anual da tarifa.
Fontes: CCom-PI e Clube News
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