A deputada Gracinha Mão Santa (Progressistas) subiu à tribuna da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) na sessão plenária desta terça-feira (2) para criticar a atuação da Agespisa e da Semarh (Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos) no litoral do estado.
Sobre a concessionária de água e esgoto, a parlamentar afirmou que ela tem responsabilidades sobre o surto de viroses que os piauienses têm vivido e que não é possível dizer que as moscas que estão causando a lotação em unidades de saúde: “Nós estamos tendo um problema maior que é água e esgoto a céu aberto em toda a região que é abastecida pela Agespisa. Parnaíba arrecada R$60 milhões por ano e é retirado do seu povo o direito de tomar uma água potável de qualidade, de chegar água até as casas e as regiões e de ter esgoto”.
Ela relatou casos de moradores de Parnaíba que o esgoto retorna para suas casas por conta das falhas das lagoas de estabilização geridas pela Agespisa e afirmou que a empresa não tem feito os testes de qualidade da água distribuída. Para Gracinha Mão Santa, a Semarh deveria multar a concessionária por causa dos crimes ambientais que ela comete, como poluição de rios que recebem esgotos, mas o órgão não exerce tal dever e multa apenas pequenos empresários com valores exorbitantes para o padrão deles.
Fonte: Alepi
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