Postado por Samuel Aguiar em 08/dez/2023 - Sem Comentários
Diante da identificação de duas novas sublinhagens do vírus da covid-19 no país, o Ministério da Saúde passou a recomendar uma nova dose da vacina bivalente para pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 ano, desde que tenham recebido a última dose do imunizante há mais de seis meses.
A pasta destacou ainda que o antiviral nirmatrelvir associado ao ritonavir está disponível na rede pública para o tratamento da infecção por covid-19 em idosos com 65 anos ou mais e imunossuprimidos com 18 anos ou mais. A orientação é que o medicamento seja administrado logo que os sintomas aparecerem e mediante a confirmação do teste positivo.
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, a subvariante JN.1, inicialmente detectada no Ceará, vem ganhando proporção global e já responde por 3% dos casos de covid-19 registrados em todo o mundo. Já a sublinhagem JG.3, também identificada no Ceará, está sendo monitorada em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Goiás.
Seguindo recomendação da Nota Técnica Nº 83/2023, da Coordenação-Geral de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis, do Ministério da Saúde, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) orienta à população de 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos de idade, que tenham recebido a última dose do imunizante há mais de 6 meses, que retornem aos postos de saúde e tomem mais uma dose da vacina bivalente.
Mesmo sem registros, no Piauí, de casos das duas novas sublinhagens de uma variante da Covid-1 – a JN.1 e a JG.3, que já circula pelo Brasil, os órgãos de vigilância da Sesapi estão em alerta e chamam a população para receber a dose de proteção.
“A vacinação é o principal meio de proteção contra a doença. Portanto, o fato de não termos casos dessas novas sublinhagens não quer dizer que devemos relaxar com a imunização, por isso, chamamos esse público específico para retornar aos postos de saúde e tomar mais uma dose da vacina bivalente”, lembra Cristiane Moura Fé, Diretora de Vigilância em Saúde, da Sesapi.
A Coordenação de Imunização da Sesapi destaca que está com o abastecimento das vacinas bivalente em dia e que, semanalmente, realiza o repasse aos municípios. “Todas as vacinas disponíveis atualmente no SUS são eficazes contra variantes que circulam no país, prevenindo sintomas graves e mortes, e a Sesapi está sempre abastecendo os municípios com os imunizantes enviados pelo ministério para que os mesmos realizem a vacinação da população”, destaca a coordenadora de Imunização da Sesapi, Bárbara Pinheiro.
Fonte: Agência Brasil/CCom PI
Postado por Samuel Aguiar em 01/nov/2023 - Sem Comentários
O Ministério da Saúde incluiu a vacinação contra a Covid-19 no Programa Nacional de Imunização (PNI). Com isso, a aplicação passa a ser obrigatória no caderno de vacina dos 6 meses até os 5 anos de idade a partir de 2024. A mudança foi anunciada pela pasta nesta terça-feira (31). Em caso de descumprimento, há previsão legal de aplicação de multas e até perda de benefícios sociais, como o Bolsa Família.
“Quando a vacina passa a ser incorporada ao calendário, como há obrigatoriedade, vai ter durante a matrícula escolar a necessidade de olhar se a vacina está lá”, afirmou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel. Há estados, como é o caso de São Paulo, que condicionam a matrícula à apresentação da carteira de vacinação para menores de 18 anos.
A vacina também fará parte do calendário anual e vai ser aplicada no grupo prioritário. Nesse rol estão pessoas acima de 60 anos, imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições permanentes, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, pessoas com deficiência permanente, trabalhadores da saúde, gestantes e puérperas e a população privada de liberdade.
As mudanças seguem recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo Maciel, a orientação é para que as pessoas que estão incluídas no grupo prioritário procurem os postos de vacinação para a aplicação da dose bivalente, caso ainda não tenham feito o reforço neste ano. A ideia é que, assim como a vacina contra gripe, haja atualização do imunizante de acordo com as cepas que estão circulando. “É uma doença que estará entre nós”, alertou a secretária.
A secretária de Vigilância em Saúde também anunciou a realização de um estudo sobre as sequelas prolongadas de quem foi infectado pelo vírus da Covid. A ideia é entrevistar 33 mil pessoas a partir de novembro deste ano para poder entender melhor os efeitos da chamada Covid longa.
Segundo Maciel, os primeiros dados devem ser anunciados até o fim do ano e vão dar “elementos para a criação de políticas públicas” voltadas a essas pessoas. O estudo será coordenado pelo pesquisador Pedro Hallal, professor da Universidade Federal de Pelotas.
Fonte: R7/A10
Postado por Samuel Aguiar em 21/ago/2023 - Sem Comentários
O Ministério da Saúde enviou uma nota técnica aos estados com orientações sobre a circulação da nova subvariante do SARS-COV-2 cepa Ômicron, denominada EG.5. O documento traz orientações aos órgãos ligados à investigação de casos suspeitos e reforça que a vacinação ainda é a principal medida de prevenção contra a Covid-19. Até o momento, há um caso da variante do vírus registrado em São Paulo.
“A OMS observou um aumento na proporção da variante EG.5 reportada ao redor do mundo, passando de 7,6% de prevalência na semana epidemiológica 25 (19 a 25/06/23) para 17,4% na semana epidemiológica 29 (17 a 23/07/23). A EG.5 já foi identificada em 51 países, possui mutações que conferem maior capacidade de transmissão e de escape imunológico”, diz trecho da nota técnica.
De acordo com a OMS, até o momento, o risco de saúde pública da EG.5 é baixo em nível global. Contudo, considera a possibilidade de um efeito crescente no número de casos de covid-19 a partir da introdução desta nova variante e suas sub-linhagens.
O professor Emídio Matos, pesquisador do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes-PI), reforça que a nota técnica é importante para reforçar a vigilância em todos os estados e, por enquanto, não há motivo para alarme, sobretudo para quem está com o ciclo vacinal completo.
É uma orientação para os estados, para as vigilâncias em saúde, vigilâncias epidemiológicas e vigilâncias laboratoriais, no sentido que há uma nova variante que deve ser observada. Por enquanto, não é variante de preocupação, é uma subvariante da Ômicron. Já é esperado em todos os vírus respiratórios que surja nvoas variantes. Além de voltar a atenção das vigilâncias estaduais para o surgimento de novos casos, o mais importante é o reforço em ampliar a cobertura vacinal, sobretudo com a bivalente, pois há uma proteção maior”, destaca o professor.
Fonte: Cidade Verde
Postado por Samuel Aguiar em 08/maio/2023 - Sem Comentários
O Piauí já havia aplicado mais de 215 mil doses da vacina bivalente contra a covid-19 até este domingo (7), é o que mostram os dados dados contidos na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) e disponibilizados no Vacinômetro do Ministério da Saúde (MS).
O imunizante bivalente é ofertado a todas as pessoas maiores de 18 anos que tenham recebido, pelo menos, duas doses monovalentes como esquema primário ou como dose de reforço, respeitando um intervalo de quatro meses da última dose.
Com mais de 45 mil doses, Teresina lidera o ranking de cidades piauienses com o maior quantitativo de aplicação do reforço contra a doença.
Fonte: MS
Por outro lado, o Painel do MS revela que as cidades de Beneditinos, Campinas do Piauí, Joca Marques, São Miguel do Tapuio e Valença ainda não haviam registrado a aplicação de nenhuma dose da vacina bivalente contra a covid-19.
Ao todo, o Brasil totalizou cerca de 13,5 milhões de pessoas protegidas com a dose bivalente da vacina contra a covid-19. A orientação é que quem ainda não completou o ciclo vacinal e está com alguma dose em atraso deve procurar a Atenção Primária, porta de entrada do SUS.
De acordo com Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, aumentar as coberturas vacinais contra a covid-19 é a prioridade do Governo Federal. “A vacinação é fundamental para minimizar a carga e prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença”, defende.
No último mês de fevereiro o Ministério da Saúde lançou o Movimento Nacional pela Vacinação com o objetivo de resgatar na população brasileira a confiança nas vacinas, para que o país volte a ser referência mundial em altas coberturas vacinais.
Fonte: Cidade Verde
Postado por Samuel Aguiar em 13/abr/2023 - Sem Comentários
Os casos de Covid-19 estão em queda no Piauí, de acordo com o Boletim Epidemiológico da 14ª semana de 2023, do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVIS- PI). Dos 99 casos positivos contabilizados no período de 02 a 08 de abril, 60 são de 2023, sendo 02 casos de janeiro, 01 caso de fevereiro, 09 casos de março e 48 casos de abril. Os 39 casos restantes são represados do ano de 2022, onde os municípios só encerraram as notificações agora.
Os números mostram que o Piauí obteve uma queda de 57% na média móvel de casos da Covid-19 nas últimas duas semanas. Em relação aos óbitos, em decorrência da doença, a média móvel do estado permanece zerada. Pela segunda semana seguida, nenhum óbito foi registrado por Covid-19 até o momento.
Durante a última semana epidemiológica, o estado possuía 10 pacientes internados em leitos clínicos, 09 em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e 01 internado em leito de estabilização destinado para o tratamento da Covid-19.
A taxa de positividade dos testes RT-PCR, feitos pelo Lacen apresentaram um percentual zerado, o que significa que de todos os testes enviados para análise pelo laboratório nesta semana 14, nenhum teve resultado positivo.
Mpox
Em relação à Mpox, o estado não confirmou casos novos da doença. Ao todo, o Piauí possui 276 notificações da doença, 40 casos confirmados, 02 suspeitos, 206 descartados, 10 excluídos e nenhuma morte.
Fonte: Sesapi
Postado por Samuel Aguiar em 29/mar/2023 - Sem Comentários
O Brasil alcançou nesta terça-feira (28) a marca de 700 mil mortes causadas pela covid-19, informou o Ministério da Saúde. No último dia 11 de março, a pandemia completou três anos e deixou muitos impactos na vida dos sobreviventes e daqueles que perderam alguém para a doença.
Em comunicado, o Ministério da Saúde destacou que a vacinação é a principal forma de combater a crise sanitária e proteger contra casos graves e óbitos causados pela doença.
“Aumentar as coberturas vacinais contra a Covid-19 é prioridade do Ministério da Saúde, que lançou o Movimento Nacional pela Vacinação no fim de fevereiro. Até agora, mais de 6 milhões de doses de reforço bivalentes já foram aplicadas. No entanto, é importante ressaltar que os grupos prioritários devem procurar uma unidade de saúde”, destacou a pasta.
Todas os integrantes dos grupos prioritários podem receber o reforço com a vacina bivalente contra a covid-19. A dose oferece proteção contra a variante original do vírus causador da covid-19 e contra as cepas que surgiram posteriormente, incluindo a Ômicron, variante de preocupação no momento.
Podem se vacinar contra a covid-19 com a dose bivalente os idosos de 60 anos ou mais de idade, população privada de liberdade, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas, funcionários do sistema de privação de liberdade, gestantes e puérperas e trabalhadores da saúde.
A vacina também está disponível para adolescentes a partir dos 12 anos e adultos dentro dos grupos prioritários: pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores; imunocomprometidos; indígenas, ribeirinhos e quilombolas; e pessoas com deficiência permanente.
Para receber o imunizante, é preciso ter completado o esquema primário com as vacinas monovalentes e respeitar um prazo mínimo de quatro meses desde a última dose recebida. O Ministério da Saúde reforça que tanto as vacinas monovalentes quanto as bivalentes têm segurança comprovada e são igualmente eficazes na proteção contra o coronavírus.
“Quem ainda não completou o ciclo vacinal ou está com alguma dose em atraso pode procurar uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo que não esteja no grupo prioritário. Para todas as estratégias de vacinação propostas, o comprometimento e união da sociedade serão essenciais para que as campanhas tenham efeito”, destacou o ministério.
Fonte: Agência Brasil